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Presidente da ACM pede união pela qualidade das escolas médicas, em debate sobre os desafios da Gestão da Saúde

Presidente da ACM, Ademar José de Oliveira Paes Junior, foi o mediador de debate entre o diretor de Atendimento Setorial da ANS, Rodrigo Aguiar, da diretora da A4 Quality Services, Rosângela Catunda, e da presidente da Qualirede, Irene Minikovski Hahn

“Toda e qualquer mudança no modelo da gestão da saúde passa pela qualidade na formação dos novos médicos. Por isso, é indispensável a união de forças contra a abertura indiscriminada de escolas de medicina, sem que os cursos demonstrem as condições adequadas para o ensino dos novos profissionais que vão atender a população”. O importante alerta foi feito pelo presidente da ACM (Associação Catarinense de Medicina), Ademar José de Oliveira Paes Junior, durante a mediação do debate sobre “Desafios da Gestão da Saúde nas Organizações”, nesta quinta-feira (13/02), com a participação do diretor de Atendimento Setorial da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), Rodrigo Aguiar, da diretora da A4 Quality Services, Rosângela Catunda, e da presidente da Qualirede, Irene Minikovski Hahn.

O debate foi promovido pela Qualirede e contou com a participação de médicos, representantes de hospitais, gestores de planos e autogestões de saúde, além de profissionais de áreas afins. Entre os temas apresentados destacou-se o crescimento do modelo APS (Atenção Primária à Saúde), que prevê uma porta de entrada com atendimento de Médico da Família ou Clínico Geral, que adequa e monitora os procedimentos, com cuidado integral dos pacientes. Em reconhecimento a esse importante sistema, a ANS criou o Programa de Certificação de Boas Práticas em APS, que visa estimular a qualificação, o fortalecimento e a reorganização da atenção básica, por onde os pacientes devem ingressar preferencialmente no sistema de saúde.

Os desafios da saúde suplementar foram o mote central das discussões. Apesar de faturar R$ 200 bilhões por ano e atender 25% da população brasileira, as operadoras de planos de saúde registram uma sinistralidade média de 83% e um desperdício (por problemas de gestão dos custos assistenciais) que pode chegar a R$ 60 bilhões. Hoje, os planos de saúde já são o segundo maior gasto das empresas, mas a crítica é que o modelo vigente das operadoras não possibilita a entrega das necessidades dos seus beneficiários e dos médicos que prestam o atendimento.

O evento teve a participação de médicos, representantes de hospitais, gestores de planos e autogestões de saúde, além de profissionais de áreas afins

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