A conscientização é a melhor forma para lidarmos com a doença e promover a qualidade de vida desses pacientes.
Neste sábado, 02/04, é o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. A data foi escolhida pela Organização das Nações Unidas (ONU), para promover a discussão do assunto, bem como a melhora da qualidade de vida dos autistas. Nesta data, pais, profissionais e governantes procuraram se unir para a conscientização e alerta de uma síndrome que cada vez mais afeta novas crianças. A Associação Catarinense de Psiquiatria (ACP) aproveita a data, também, para chamar à atenção para esta síndrome que só no Brasil atinge mais de 2 milhões de crianças.
Crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) já começam a demonstrar sinais nos primeiros meses de vida: elas não mantêm contato visual efetivo e não olham quando você chama. A partir dos 12 meses, por exemplo, elas também não apontam com o dedinho. No primeiro ano de vida, demonstram mais interesse nos objetos do que nas pessoas e, quando os pais fazem brincadeiras de esconder, sorrir, podem não demonstrar muita reação.
O diagnóstico do autismo é clínico, feito através de observação direta do comportamento e de uma entrevista com os pais ou responsáveis. Os sintomas costumam estar presentes antes dos 3 anos de idade, sendo possível fazer o diagnóstico por volta dos 18 meses de idade, assim como fala a médica psiquiatra da infância e adolescência, Maria Cristina Brincas: “Os pacientes com TEA caracterizam-se por apresentarem dificuldades importantes nas áreas de interação social, comunicação social e padrões repetitivos de comportamento, interesses e atividades. A linguagem verbal, quando desenvolvida, é restrita, com poucas iniciativas de comunicação.”. A doutora alerta também sobre as dificuldades dos pacientes em interagir socialmente, característica que pode acompanha o autista ao longo de sua vida: “As pessoas que apresentam esse transtorno não iniciam ou mantêm um diálogo; quando têm em vista uma possível socialização, comportam-se de modo inapropriado”.
O que é importante destaque que o autismo é uma doença que pode e deve ser tratada, e que os profissionais garantem bons resultados quando o tratamento é levado a sério pelo paciente e pelos familiares: “Uma equipe multidisciplinar composta, por exemplo, por profissionais da Fonoaudiologia, Psicologia, Psicopedagogia, Psiquiatria e Fisioterapia conduz o processo. Em alguns casos é necessário o uso de medicamentos para controlar sintomas específicos como agressividade, ansiedade intensa e hiperatividade.”, conclui Maria Cristina Brincas.
Ainda sem saber ao certo o que causa o autismo, cientistas têm trabalhado em conjunto na busca por respostas. Segundo a ONU, no mundo, existem mais de 70 milhões de pessoas com autismo.
FONTES:
– Associação Catarinense de Psiquiatria
www.acp.med.br
– Amanda Nascimento – Jornalista
amanda@apoiocomunicacao.com.br
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