ACM, Sociedades Médicas e Secretaria da Saúde unidas no combate ao mosquito Aedes aegypti e Gripe A

Encontro na sede da ACM debateu formas de ajudar os médicos no diagnóstico das doenças, através do uso efetivo dos protocolos clínicos em emergências e postos de atendimento.
O secretário de Estado da Saúde em exercício, Murillo Ronald Capella foi à sede da Associação Catarinense de Medicina, no dia 5 de abril, para somar esforços nas ações da Secretaria no combate ao mosquito Aedes aegypti (transmissor da Dengue, Chikungunya e Zika) e no controle da Gripe A (H1N1), que registram seus primeiros casos e mortes em Santa Catarina. A reunião aconteceu com a participação do presidente e do vice-presidente da ACM, Rafael Klee de Vasconcellos e Eduardo Usuy, presidentes e diretores de algumas Sociedades Médicas diretamente envolvidas com os cuidados dessas doenças no estado: Helena Maria Vieira (Pediatria), Lara Patrícia Kretzer (Terapia Intensiva) e Roger Rodrigues (Pneumologia e Tisiologia). Também estiveram presentes o coordenador da Diretoria de Vigilância (Dive), Fábio Gaudenzi de Faria, o diretor da Vigilância Epidemiológica, Eduardo Marques Macário, e a diretora de Projetos Especiais da Secretaria de Estado da Saúde, Cristina Machado Pires.
Além de reafirmar a importância da integração de médicos e gestores no combate e controle das doenças, a reunião teve como meta especial desencadear ação para o uso efetivo dos protocolos de atendimento pelos médicos de todo o estado, possibilitando o enfrentamento do problema com maior eficiência. Os protocolos são reconhecidos pelas Sociedades Médicas, Ministério da Saúde, Secretarias de Estado e Municipais da Saúde. Precisam ser disseminados também junto aos médicos na ponta da assistência – que atendem nas emergências, unidades de pronto atendimento, postos de saúde e clínicas, reduzindo dificuldades na hora do diagnóstico, que podem atrasar o tratamento logo que surgem os primeiros sintomas, tanto da Gripe A quanto das enfermidades causadas pelo mosquito.
Durante o encontro ficou decidido que será criado um fluxo bidirecional entre a Dive e as Sociedades de Especialidades ligadas à ACM, coordenado pela entidade médica, para passar aos médicos os novos protocolos e guidelines relacionados às doenças. Essas informações serão curtas, simples e objetivas, com o envio através das redes sociais e celulares, com alcance imediato.