fbpx
  • Home
  • Notícias
  • CCJ pode incluir financiamento da saúde na PEC do Orçamento Impositivo
Notícias

CCJ pode incluir financiamento da saúde na PEC do Orçamento Impositivo

A aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Orçamento Impositivo (PEC 22A/2000) poderá contemplar duas lutas históricas do Congresso Nacional: a obrigatoriedade de liberação das emendas parlamentares ao Orçamento da União e a definição de uma fonte estável de financiamento para a saúde pública. A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) deverá abrir sua reunião, na próxima quarta-feira (2), com a votação de relatório do senador Eduardo Braga (PMDB-AM) sobre o substitutivo oferecido pela Câmara à proposta original, de autoria do ex-presidente do Senado Antônio Carlos Magalhães.
 
– A proposta vai definir a regra do Orçamento impositivo e do financiamento da saúde pública, esta uma prioridade da nação brasileira – assinalou Braga em entrevista à TV Senado, que só deverá divulgar seu parecer na hora da votação.
 
Até o momento, seis emendas foram apresentadas à PEC 22A/2000. Ao tentar antecipar o exame da matéria na CCJ nesta quarta-feira (25), o relator adiantou ter negociado com vários senadores uma forma de incluir – ao lado do Orçamento Impositivo – a vinculação de 15% da Receita Corrente Líquida (RCL) da União até 2018 para financiar ações e serviços públicos de saúde.
 
– Significa dizer que a União será a maior financiadora da saúde pública no país. Nós teremos um ganho da ordem de R$ 50 bilhões (verbas da União para o setor) nos próximos cinco anos – estimou Braga.
 
Segundo acrescentou o relator, este reforço orçamentário poderá ser auxiliado pela destinação de 50% das emendas parlamentares individuais e de 25% dos royalties arrecadados com a exploração de petróleo e gás natural para a saúde pública. Mas não serão suficientes, admitiu em seguida, para cobrir o valor correspondente aos 15% da RCL da União.
 
– Eles (emendas e royalties) equivalem a 40%, 50% do montante necessário ano a ano. Portanto, todo ano o governo federal terá que colocar dinheiro novo para alcançar os 15% da RCL – observou Braga.
 
A complexidade do assunto levou os senadores Aloysio Nunes (PSDB-SP) e Francisco Dornelles (PP-RJ) a rejeitarem sua votação antecipada. Se a CCJ aprovar a PEC 22A/2000 na próxima semana, a proposta ainda seguirá para dois turnos de votação no Plenário do Senado.
 
Fonte: Agência Senado
 
20100825_00129-hospital

Gostou desse material? Compartilhe em suas redes

Posts relacionados

ACM repassa R$ 4,9 milhões a hospitais catarinenses, resultado da Prova de Residência Médica

O valor é entregue a hospitais da rede pública e privada que participam do exame coordenado pela entidade médica, um dos mais importantes...

Ler mais

ACM reforça ação do COSEMESC na luta por melhores honorários aos médicos da SES

Dirigentes das entidades da classe querem saber porque os médicos tiveram reajuste menor que os outros profissionais do setor A reunião na sede...

Ler mais

Associe-se

Tenha acesso a todos os benefícios que só um sócio ACM possui.

Assinar Newsletter