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Como o governo pretende acabar com filas nos hospitais

Como os problemas nos serviços de sáude pública em Santa Catarina vão além da falta de recursos, o plano de gestão ao setor, que será anunciado quarta-feira, às 9h30min, pelo governador Raimundo Colombo, com base em estudos detalhados da consultoria Roland Berger, terá como um dos pontos altos a volta da remuneração por resultado. A Medida Provisória que o governador vai assinar prevê a médicos a exigência de carga horária e uma determinada produção. Acima disso, terão uma remuneração a mais por procedimento, incluindo cirurgias, exames e consultas. É fato que o problema da saúde não é de recursos, pois a cada ano o governo investe mais no setor e contrata mais profissionais. O foco deve ser na gestão e na meritocracia. Com isso a saúde pública de Santa Catarina voltará a ser referência positiva para o país disse o secretário de Estado da Fazenda, Antonio Gavazzoni, um dos líderes do novo plano ao setor. Também participam dos trabalhos a secretária de Saúde, Tânia Eberhardt, e o secretário-adjunto da pasta, Acélio Casagrande. Conforme Gavazzoni, os 14 hospitais públicos do Estado custam R$ 800 milhões por ano e o SUS fornece apenas R$ 134 milhões. A diferença é paga pelo tesouro estadual. A tabela do SUS não é reajustada há 15 anos. Outro entrave é a queda de produtividade. Há cinco anos, esses hospitais tinham mil médicos e hoje tem 1,7 mil, 70% mais. Só que a produção é 40% menor do que em 2007. A razão é que naquele ano caiu a remuneração por produtividade. O plano que está sendo adotado é parecido com o modelo de São Paulo.
 
União por soluções
Diferente do governo federal que comprou uma guerra com a classe médica com decisões de cima para baixo, o governador Raimundo Colombo e sua equipe buscaram a colaboração das entidades do setor no Estado. A Associação Catarinense de Medicina e sindicatos do setor foram ouvidos.
 
Fonte: Diário Catarinense- Blog Estela Benetti
 
acm informa

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