“A Secretaria de Estado da Saúde (SES) não aceitará qualquer medida que coloque em risco a saúde dos catarinenses ou que desrespeite a lei”. Este foi o posicionamento da secretária Tânia Eberhardt, durante audiência com as entidades médicas de Santa Catarina, realizada na tarde desta quarta-feira (31 de julho), quando os representantes dos profissionais de medicina obtiveram o apoio da gestora na busca do cumprimento da lei que determina que os médicos estrangeiros que venham trabalhar no Brasil sejam submetidos ao exame Revalida, que avalia a capacidade de atendimento de qualidade à população. A afirmação da secretária foi feita diante da explanação do presidente da Associação Catarinense de Medicina (ACM), Aguinel José Bastian Junior, que lembrou a ilegalidade do programa do governo federal de importação de médicos sem o exame, um dos motivos centrais da paralisação realizada pela categoria durante todo o dia, com manifestações e adesão dos médicos de mais de 20 municípios em todo o estado.
Também participaram do encontro os presidentes do Conselho Regional de Medicina (CREMESC), Vicente Pacheco, e do Sindicato dos Médicos (SIMESC), Cyro Soncini, que integram o Conselho Superior das Entidades Médicas de Santa Catarina (COSEMESC). As lideranças médicas solicitaram ainda que o posicionamento da secretária fosse divulgado junto a todas as prefeituras municipais, como forma de conquistar aliados do Revalida na defesa da saúde dos catarinenses.
A abertura do diálogo com a nova gestora da Saúde foi destaque da audiência, que evidenciou a vontade de ambas as partes em encontrar respostas aos anseios e necessidades da área que foi eleita como prioridade pelos brasileiros. Tânia Eberhardt foi acompanhada do superintendente de Hospitais Públicos Estaduais, Renato Couto de Castro, que relatou os esforços que a SES vem fazendo para resolver as carências do atendimento hospitalar à população.
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